quarta-feira, 17 de março de 2010

Mutatis mutandis



Pois é, como não existe nada definitivo, gostaria de acrescentar algumas coisas na postagem que fiz dia 27 de fevereiro. Hoje percebi que considerei a relação homem-edifício mais pelo lado interno que externo, mais pelo funcionário que lá vai trabalhar que pela interação entre esse funcionário e o mundo exterior ao centro administrativo. Há um grupo de pessoas que acham óbvio que manifestações vão ocorrer lá, já que há uma área designada para esse fim, com "palanque" e tudo. Porém, quando eles perceberem que as manifestações ali dentro não causam impacto, vão fechar a rodovia (como já ocorreu) e, se não alcançarem seus objetivos, farão passeatas ao longo da rodovia. E isso parece óbvio. O isolamento de todos em uma região ainda amorfa gera esse tipo de circunstância, mas eu não havia me dado conta disso logo de cara. Mas acho também que não se deveria deixar de fazer só por causa dessa eventualidade, que fique bem claro. Essa discussão começou porque falávamos da recente proibição de manifestações públicas na Praça da Estação, cuja reforma foi projetada inclusive para esse fim. Voltamos à ditadura ? Mutatis mutandis !!!!
p.s. A foto é uma tentativa de manifestar aqui o sonho que tenho de chegar de metrô (ou trem, ou qualquer meio de transporte público, rápido e eficiente) ao Aeroporto de Confins. Foi feita a linha verde, mas Mutatis mutandis ! Bem que o Harry Potter podia nos ensinar esse feitiço !

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