p.s. A foto é uma tentativa de manifestar aqui o sonho que tenho de chegar de metrô (ou trem, ou qualquer meio de transporte público, rápido e eficiente) ao Aeroporto de Confins. Foi feita a linha verde, mas Mutatis mutandis ! Bem que o Harry Potter podia nos ensinar esse feitiço !
quarta-feira, 17 de março de 2010
Mutatis mutandis
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segunda-feira, 8 de março de 2010
Novas leituras
Na corrente desses pensamentos, gostei muito de um programa criado pelo Alain de Botton, chamado Living Architecture. A inspiração dele é possibilitar que as pessoas experimentem viver em um espaço projetado por arquitetos famosos. As casas estão sendo construídas e poderão ser alugadas por temporada, na Inglaterra. Mais informações
http://www.living-architecture.co.ukDesse modo, diversos dos elementos que prezamos, como domesticidade, praticidade, conforto, aconchego, etc, quem sabe poderão ser medidos para averiguarmos se nossas decisões arquitetônicas vão de encontro às aspirações humanas ou demandam uma mudança de trajetória.
A foto é de uma casa modernista em Londres, projetada pelo Ernö Goldfinger, na década de 1930. Observem como ela está em sintonia com os demais edifícios da rua, apesar de apresentar uma forma e uma dinâmica totalmente diferentes do entorno. Recomendo a visita. É a única casa modernista tombada pelo patrimônio histórico inglês.
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quarta-feira, 3 de março de 2010
Alcoolivro
Hoje tive vontade de dizer ao mundo que me embriaguei. E que retomei esse vício ontem de tarde. A mesa em que me sentei para beber termina em "ar", mas não é de bar, é de carteira escolar. Entre conversas descontraídas e trocas de imenso conteúdo, tomei um longo porre com meus colegas. É um vício de muitos anos, desde a mais tenra infância. A adega-biblioteca de casa sempre foi recheada de delícias irresistíveis e, não satisfeita com o que bebia na escola, bebia mais em casa. As festas-provas eram desculpa para farras intermináveis entre destilados-técnicos e fermentados-filosóficos. Para suportar o denso scotch-física, buscava o suavidade do vinho-poesia. E conseguia encontrar um jeito de sobreviver consumindo-os ao mesmo tempo. Ainda bem, porque troquei o scotch-física pela tequilarquitetura, que com sal-lápis e limão-papel me deixam horas acordada, embevecida. Mas o vinho-poesia continua companheiro para as horas em que nada mais apetece. Sim, sou alcóolivra e é bom que eu diga isso o quanto antes. Não posso passar perto de um livro que o abro, de uma livraria, que entro. Meu sonho é um dia doar todos os livros para a biblioteca e depois morrer. Mas ainda vou me embriagar muito antes disso.
p.s. A sala de aula da foto é do século XIX, na Noruega.
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